Há muito tempo acredito que devemos ser como São Francisco que denunciou o luxo da riqueza e a purificou com o seu testemunho e não como Lutero que não concordou com as coisas erradas que aconteciam na Igreja e fundou uma outra.
Porém, para a base de todas as questões está a verdade (assim como as estacas de um edifício) e a verdade para nós cristãos é Jesus Cristo na sua cristalina sinceridade, senso de justiça, obediência humilde a vontade do Pai.
Hoje presencio tantos líderes de novas comunidades, tantos padres, tantas pessoas que foram e são investidas da fé para dar testemunho da verdade e serem a luz de Jesus que denuncia o erro para purificar a Igreja de suas manchas, calados, fingindo que não tem problema algum o papa Francisco ter autorizado a entronização de uma divindade pagã dentro da catedral de São Pedro, ter presenciado rituais de magia nos jardins do vaticano, ter pedido perdão para as pessoas que se sentiram ofendidas por católicos radicais que retiraram réplicas dessa divindade pagã, colocadas nos altares de paróquias em Roma, e atiraram no Rio Tibre como sinal de protesto.
Isto sem contar com a aceitação tácita de diretrizes nitidanente esquerdistas da CNBB, a tal campanha da fraternidade que é mais um grito comunista do que uma preparação para páscoa através do arrependimento, contrição e alinhamento à santidade sem a qual ninguém verá o Senhor.
Cadê os cristãos corajosos dos primeiros séculos, dispostos a serem perseguidos, desprezados, maltratados por denunciarem o erro e defenderem a verdade?
Como disse Nosso Senhor Jesus Cristo à Pedro, quando este tencionava fugir da cruz onde ele, Pedro, seria morto, "Quo vadis hominem?" (que significa: onde vais, homem) e daí nasceu a palavra "Covarde".
Será que estamos de tal forma anestesiados pelo comodismo de nos sentir salvos porque cumprimos preceitos que perdemos o senso de martírio pela verdade e imolação pela justiça?
Digo em alto e bom tom: quem deu a vida por mim e por você foi Jesus Cristo não foi qual outro ser humano ainda que constituído de autoridade legítima.
Enquanto os escolhidos se calam, aqueles que amam a justiça, mas não tem instrumentais para defendê-la, se escandalizam e caem, e poderia não ser assim...
Sinto-me como ovelha sem pastor porque não há pastores dispostos a dar a vida pelo rebanho assim como Jesus nos deixou o exemplo.
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