VIZUALIZAÇÕES

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Jesus estava presente na criação

     "Jesus estava presente na criação. Se Ele estava lá, com certeza encontraremos Jesus na narrativa da Criação de Gênesis e de fato O encontramos de forma subentendida, mas perceptível se observarmos bem: "No Princípio Deus criou todas as coisas. E o Espírito pairava sobre as águas". (Gênesis 1, 1). É claro que a dimensão Trinitária está contida neste versículo. Deus Pai é o Criador e podemos notá-l´O claramente pela ótica literária no termo "Deus cria". O mesmo acontece com o Espírito Santo: "O Espírito pairava", são dois termos evidentes daquilo que sabemos dentro da concepção da Santíssima Trindade. Mas onde encontramos Jesus neste versículo, uma vez que Ele é igualmente Deus? Onde e como foi citado?
     Se você pegar sua Bíblia e abrir no Evangelho de São João em seu primeiro Capítulo verá uma narrativa semelhante a de Gênesis, escrita com palavras diferentes, mas muito parecida, e isso não foi por acaso no trecho escrito pelo Evangelista. Vemos que "No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, o Verbo era Deus, todas as coisas foram feitas por Ele e por meio d´Ele, o mesmo Evangelista São João relata em Apocalipse, quando teve a visão da revelação, a voz de Jesus dizendo: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas". Sendo assim podemos fazer uma alegoria profunda desta reflexão.
     Perceba que o que permanece predominante aqui é o termo "Princípio" que é o mesmo que começo ou início. Na narrativa da Criação do Antigo Testamento nota-se que a primeira palavra citada com sílabas é o termo "Princípio". Depois São João vai dizer que pelo "Princípio" tudo foi feito com Ele, por Ele e n´Ele. Pelo "Princípio" todas as coisas foram feitas e sem o "Princípio" nada seria feito, pois tudo foi feito por causa d´Ele.
     Depois, em Apocalipse nota-se que Jesus faz uma declaração clássica "Eu sou" e continua: "O Alfa e o Ômega", uma afirmação clara dizendo que Ele é o "Princípio"; agora fica mais clara essa reflexão. O termo "Alfa" determina que por uma causa tudo foi feito pelo "Princípio" e esse "Princípio" não é apenas um substantivo simples se basearmos a afirmação do livro do Apocalipse; trata-se da afirmação de uma Pessoa: Jesus. Se no Princípio Deus criou, isso significa que no Filho Deus criou. O Pai criou pelo Filho todas as coisa, n´Ele, por Ele e para Ele todas as coisas são criadas." (trecho do livro "São Miguel Arcanjo, a Batalha Final" - Padre Serginho)

A origem da maldade

"Tudo começou com uma mágoa no coração de Lúcifer que se transformou em ódio e o consumiu por inteiro causando-lhe um ressentimento infernal a ponto de dividir o Céu." (trecho do livro "São Miguel Arcanjo, a Batalha Final" - Padre Serginho)

Existe apenas um momento em que Deus coloca inimizade entre duas criaturas

     "Na Bíblia existe apenas um momento em que Deus coloca inimizade entre duas criaturas por Ele criadas. Como sabemos as características que acompanham aqueles que servem a Deus são a humildade e a obediência. Quando a soberba e a desobediência consomem um coração, as características ficam totalmente opostas em relação às características daqueles que adoram e seguem a Deus, na Pessoa do Seu Filho Jesus.
     Na história da salvação houve um rompimento causado pela serpente que seduziu a Eva, que convenceu Adão e eles caíram na perdição. O livro da Criação (Gênesis) relata isso na sua primeira parte quando narra a fundação do mundo. Notamos isso de forma simbólica, porém repleta de verdade. (...) Deus disse à serpente: "Porei ódio entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela te ferirá a cabeça e tu o seu calcanhar" (Gênesis 3,15). Depois disse à Mulher: " Multiplicarei os sofrimentos do vosso parto, darás a luz com dores e tu estarás sobre o domínio do seu Esposo" (Gênesis 3,16). Assim começou a inimizade entre a descendência da Mulher e a descendência da Serpente. Dois exércitos que se levantam um contra o outro desde o início, uma rivalidade que ninguém nunca vai poder modificar." (trecho do livro "São Miguel Arcanjo, a Batalha Final" - Padre Serginho)

     A cabeça simboliza a razão pura da serpente que movida por seu ódio e revolta seduz e alicia os homens. O calcanhar simboliza o meio material onde a Mulher (imagem da Igreja de Jesus Cristo) se apóia na Terra. A Igreja de Jesus é pobre na sua origem, sofre com a escassez de recursos materiais, é perseguida pela serpente e ferida na base de estrutura material: a área financeira. Mas esse sofrimento, ao invés diminuir a glória da Igreja, a identifica ainda com mais a Mulher (a esposa de Cristo),  pois ser pobre (entenda-se pobre como aquele que vive somente com o necessário) é uma característica dos servos de Deus: "Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. O servo não é maior que o seu Senhor" (João 13, 15-16)

     O sofrimento da Mulher de dar a luz à sua descendência se constata no fato de que, devido à surdez espiritual, a humanidade dificilmente dá ouvidos a palavra de Deus que a pode libertar e salvar, de modo que a Igreja é sempre um pequeno rebanho que, com dores de parto, consegue gerar novos filhos para o Reino.

     E a Mulher deve estar sob o domínio do seu Esposo porque Jesus Cristo é o Senhor da Igreja.
A IGREJA É A ESPOSA DE CRISTO
"O tema de Cristo Esposo da Igreja foi preparado pelos profetas e anunciado por João Batista. O próprio Senhor Se designou como «o Esposo» (Marcos 2, 19). E o Apóstolo apresenta a Igreja e cada fiel, membro do seu Corpo, como uma esposa «desposada» com Cristo Senhor, para formar com Ele um só Espírito. Ela é a Esposa imaculada do Cordeiro imaculado que Cristo amou, pela qual Se entregou «para a santificar» (Efésios 5, 26), que associou a Si por uma aliança eterna, e à qual não cessa de prestar cuidados como ao Seu próprio Corpo." (Catecismo da Igreja Católica, 796)
     Veja o trecho de Apocalipse onde é relatada a perseguição que a Serpente (o Anticristo) faz contra a Mulher (a Igreja):
 "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus." (Apocalipse 12, 1-5.13.17)

A cruz cicatriza a alma dos homens

     Satanás é o próprio mal que, por seduzir e enganar os homens, causou a entrega de Jesus para salvar a humanidade. Deus venceu! O amor de Deus foi ao extremo ao entregar seu filho único para morrer injustamente. O avesso do amor, que é a fonte de todo sofrimento, foi suplantado pelo braço forte de Deus. Para ser amor, tem que doer. A cruz foi a declaração máxima de Amor que já existiu no Universo, pois a cruz é a dor máxima que Deus poderia sentir. A cruz rasgou o coração divino e desse rasgo verteu o Espírito Santo, alma da Igreja, que nos faz santos, sarados, cicatrizados, nos faz imagem e semelhança do amor sem medidas.

A vida é uma dádiva de Deus

     Deus quer ser o Senhor de nossas vidas como um rei é senhor de seus servos. Um rei não define o tempo todo o que os seus súditos devem ou não fazer. O rei só interfere nas escolhas mais importantes.
A vida é uma dádiva de Deus! A  maior alegria dEle é que desfrutemos desse presente!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

"A medida da espera é a medida da alegria. Quando é chegado o tempo, Deus age depressa!" (Maria Emmir Oquendo Nogueira)