VIZUALIZAÇÕES

domingo, 31 de janeiro de 2021

Os "Irmãos" de Jesus

Se Nossa Senhora foi sempre Virgem, como explicar os versículos:

"Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito." (Marcos 6, 3)

"Três anos mais tarde, (eu, Paulo) fui a Jerusalém para conhecer Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor." (Gálatas 1, 18-19) 

Embora não se diga "um" dos filhos de Maria e sim "o" dos filhos de Maria, ainda assim, a primeira vista, somos levados a crer que Jesus teve irmãos de sangue. No entanto precisamos considerar que, entre o povo de Deus, era costume chamar os parente de irmãos:

"Abrão disse a Lot: “Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos." (Gênenesis 13, 8)
Lot era sobrinho e não irmão de Abraão.

"E Labão disse (a Jacó): “Acaso, porque és meu irmão, servir-me-ás de graça? Dize-me que salário queres.” (Gênesis 29, 15)
Labão era tio e não irmão de Jacó.

Através da comparação de duas narrativas do cenário da crucificação, podemos comprovar que estes "irmãos" eram na verdade primos, pois eram filhos de uma outra Maria parente da Mãe de Jesus:

"(Na crucificação) achavam-se, ali, também, umas mulheres, observando de longe, entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé". (Marcos 15, 40)

"Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua Mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas e Maria Madalena" (João 19, 25)

Ou seja, diante da cruz estavam Maria Madalena, Salomé, Nossa Senhora e a outra Maria, parente de Nossa Senhora, que era mulher de Cléofas e mãe de Tiago Menor e de José. 

"De fato, Tiago e José, irmãos de Jesus, são filhos duma Maria discípula de Cristo designada significativamente como "a outra Maria" (Mateus 28, 1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento." (Catecismo da Igreja Católica, 500)

Oração de um Católico Sincero

     Senhor, livrai-me de ser um cristão "água de salsicha", de tolerância indiscriminada e misericórdia inconsequente!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

A sabedoria de uma criança de 6 anos

"Pai, sabe o que é bom para não ficar nervoso? 

Água!

Nossa, Pietro! Você tem razão! Água acalma mesmo. Onde você viu isso? Foi em algum  vídeo?

Não, é porque eu percebi que a água é sensível. Se alguém derrubar um copo de água, já era... 

...e coisas sensíveis acalmam!"

Realmente o Pietrinho tem razão. Tudo o que é sensível acalma: uma pessoa gentil, uma música tranquila, uma poesia inteligente, uma comida suave...

Sejamos sensíveis com as pessoas, podemos acalmá-las assim!

domingo, 24 de janeiro de 2021

O Alívio da Superação

Toda dor é um limite
e toda adversidade impõe um limite,
mas também oferece a possibilidade
de usarmos a inte - ligência,
em latim, "intus legere",
"ler dentro do coração",
e achar a saída, o contorno,
o alívio 
da superação!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Por qual fé o justo viverá?

     Daqui em diante, o justo viverá pela fé! 

     Mas qual fé? 

     A fé do Ítalo Marcili que evangeliza a custa de palavrões (me diz qual santo da história da Igreja recorreu a este recurso)? 

     A fé "cristã" de Bolsonaro e Trump? Alguém conseguiria equipará-los como algum dos homens que lutaram heroicamente pela santidade? 

     A fé dos católicos "panos quentes", daqueles que pregam a tolerância indiscriminada, a misericórdia inconsequente?

     "De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja excomungado." (Gálatas 1,7-8)

     Por qual fé o justo sobreviverá?

     A fé dos apóstolos!

     Somos cristãos! Jesus disse para não nos desviarmos nem para a direita nem para a esquerda!

O Diabo tem duas luvas de boxe

     O Diabo tem duas luvas de boxe para derrubar a família e os valores cristãos:
     Uma delas são o Bolsonaro e o Trump;
     A outra é a grande mídia!
    Bolsonaro e Trump se dizem "de direita" e não são exemplos para ninguém - vinculando o cristianismo a atos tirânicos.
     A mídia, sutil como uma serpente, injeta o seu veneno em quem fica parado diante dela, embebido de suas informações.
     A estratégia é perfeita.
    Rezemos e façamos boas obras, meus irmãos...
    A nossa vitória virá pela ressurreição!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Mistérios da Nossa Redenção

     O plano de Deus é tão grande, tão imenso que, se Ele o revelasse de uma vez ao homem marcado pelo pecado, o homem piraria, enlouqueceria. 

     Às vezes vemos exemplos disso dentro da própria Igreja: o "choque térmico" entre o ambiente mundano que a pessoa vivia e a realidade sublime do amor de Deus provoca um ímpeto tão forte que as pessoas ficam como os insetos à noite: correm desesperados para a lâmpada, se queimam e ficam cegos!

     Por isso o processo da revelação divina é paulatino. 

     De fato, pensar que Deus (o Deus Pai criador de todas as coisas) enviou o seu próprio Filho, Filho por natureza, para se encarnar em um corpo humano, limitado, viver entre nós, ser crucificado, vencer a morte, dar a sua carne para que nós, no decorrer do tempo, nos alimentasse do seu corpo e do seu sangue e que assim, enxertados fisicamente na natureza divina, ressuscitássemos no fim dos tempos e vivêssemos eternamente ao seu lado, de fato, é uma verdade muito forte que, se administrada de uma fez, faz a natureza humana perder o juízo...

     Por isso, que o processo demorou milhares de anos, desde a queda de Adão até o sim de Maria!

     Diante da nossa fragilidade, Deus exerce uma de suas características que também temos em menor grau: o mistério!

     Ainda que a pessoa diga tudo o que sabe sobre si, tudo o que pensa sobre o mundo, faça de sua vida um livro aberto, ainda sim haverá coisas que não será possível traduzir em palavras;

    O mistério é intrínseco ao amor!

Disse Jesus: "A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida." (João 6, 55)

     “A presença do verdadeiro Corpo e do verdadeiro Sangue de Cristo na eucaristia, 'não a apreendemos pelos sentidos, diz São Tomás de Aquino (1225-1274 d.C.), mas só pela fé, que se apoia na autoridade de Deus'. É por isso que, comentando o texto de Lucas 22, 19 ‘Isto é o Meu corpo que será entregue por vós’, São Cirilo de Alexandria (376-444 d.C.) declara: ‘Não vás agora perguntar-te se isso é verdade; mas acolhe com fé as palavras do Senhor, porque Ele, que é a verdade, não mente.’” (Catecismo da Igreja Católica, 1381)

     Será que só os apóstolos receberam de fato o Corpo e o Sangue Cristo e depois deles todos os cristãos, ao longo dos séculos, receberam apenas a representação da Carne e do Sangue do Senhor?

     Ainda assim alguém poderia argumentar que o discurso de Jesus sobre dar de comer o seu corpo é em sentido figurado porque no final do capítulo 6 do evangelho de João (capítulo este que é uma “carta magna” sobre a eucaristia) Ele falou que:

     “O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.” (João 6, 63)

     Porém questiono você:

     Você concorda que neste versículo “palavras” tem o significado de “mensagem”?

     Concordando com isso fica fácil interpretar:

     A mensagem do Senhor é Espírito (em hebraico “Ruah”: o hálito de vida do Pai) e Vida! Não crer nessa mensagem específica: que a sua carne é verdadeiramente uma comida e o seu sangue é verdadeiramente uma bebida é não ter a vida, pois, nesse mesmo capítulo Ele afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6,53-54)

     Nossa carne só irá ressuscitar no último dia se estiver nutrida fisicamente da carne de Jesus!

     Memorial significa fazer memória. De fato, não teria sentido consagrar a eucaristia sem recordar a vida, a morte e a ressurreição do Senhor!

     Lembrar e comungar são coisas diferentes, mas inseparáveis (ou deveriam ser...)

     E, se realmente o sentido foi figurado, porque então Jesus não explicou melhor como o fez na parábola do joio e do trigo (confira em Mateus 13, 36-43) ou naquela situação em que disse: “Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que sai dele.” (confira em Mateus 15, 11-20)?

     Jesus perdeu discípulos ao dizer que daria a si mesmo como alimento, veja:

     “Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir? Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.” (João 6, 60.66)

     Mas ao invés de "botar panos quentes" como diz o povo, de amenizar a situação, o Senhor foi ainda mais fundo:

     “Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?” (João 6, 67)

     Nessa hora Pedro expressa bem aquilo que diante do mistério devemos dizer:

     “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!” (João 6,68-69)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós Deus Pai todo Poderoso, na Unidade do Espírito Santo, toda honra e toda Glória agora e para sempre!

     "A apresentação das oferendas no altar (da Missa) assume o gesto de Melquisedec e põe os dons do Criador nas mãos de Cristo. É Ele que, no seu sacrifício, leva à perfeição todas as tentativas humanas de oferecer sacrifícios." (Catecismo da Igreja Católica, 1350)