VIZUALIZAÇÕES

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Felicidade x Irrealização


O que é uma pessoa irrealizada?
    Irrealizada é quem chega a conclusão de que a vida, após suas dores, perdas, alegrias, prazeres, ensinamentos, não vale a pena, ou seja, entre o dia do nascimento e o dia do falecimento, a conclusão que se faz é que a vida é um passatempo desagradável.

O que é uma pessoa feliz?
     Feliz é quem em determinado ponto de sua trajetória encontrou a razão de estar aqui neste planeta, descobriu um motivo para aguentar firme cada dor física, cada agressão emocional ou psíquica, reconheceu a importância da alegria e adquiriu o autodomínio no prazer.
      A pessoa feliz não reclama das dores ou infortúnios que tem: viu revelado o sentido de tudo.
    A pessoa feliz, ao chegar perto do fim, está serena e naturalmente querida por todos. Reconciliou-se consigo mesmo. Reconciliou-se com os outros também. Perdoou a vida.
     Enxergou que a vida é para os simples, os gananciosos estão sempre descontentes com ela.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Jesus é Deus


      Escrevi este texto pensando em todos e todas que têm dúvidas se Jesus é Deus ou não é.
     Para alguns, parece óbvio: " - É claro que Jesus é Deus!", mas para outros o contrário é que é óbvio: " - Não... Jesus não é Deus, não".
     Para os Kardecistas, para os Judeus Messiânicos e para os Testemunhas de Jeová Jesus não é considerado Deus.
     Abaixo, segue alguns versículos bíblicos em que se baseia a fé na divindade de Jesus:
João 1, 1. 14a: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo ERA DEUS. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós".
Filipenses 2, 6-7: "SENDO ELE (JESUS) DE CONDIÇÃO DIVINA, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens."
     Quando comparamos a passagem da sarça ardente com a passagem da prisão de Jesus, vemos que o "EU SOU" do Antigo Testamento é o mesmo "EU SOU" do Novo Testamento.
"Moisés disse a Deus: 'Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?' Deus respondeu a Moisés: 'EU SOU AQUELE QUE SOU'. E ajuntou: 'Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.'" (Êxodo 3, 13-14)     
No momento da prisão, "sabendo Jesus tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam: A Jesus de Nazaré. SOU EU, disse-lhes. (Também Judas, o traidor, estava com eles.) Quando lhes disse SOU EU, recuaram e caíram por terra." (João 18, 4-6)
     Jesus não é uma criatura como nós, Ele é o Filho ÚNICO gerado das entranhas de Deus. Jesus é Filho de Deus por natureza ao passo que nós o somos por adoção:
"De fato, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho ÚNICO, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3, 16)
     Em Hebreus vemos que Deus Pai ordena aos anjos adorarem Jesus:
"Pois a quem dentre os anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei (Sl 2,7)? Ou então: Eu serei seu Pai e ele será meu Filho (II Sm 7,14)? E novamente, ao introduzir o seu Primogênito na terra, diz: Todos os anjos de Deus O ADOREM (Sl 96,7)". (Hebreus 1, 5-6)
     Em Isaías, capítulo 9, versículo 5, existe uma profecia a respeito de Jesus:
"Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz." 
      E notamos também que o próprio Davi no Salmo 44,7 refere-se a Jesus (o ungido do Pai) como Deus:
"O teu trono, ó Deus, subsiste para a eternidade. O cetro do teu Reino é cetro de justiça. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade. Por isso, Ó DEUS, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria, mais que aos teus companheiros" (Sl 44,7-8)
     Depois da ressurreição:
"Tomé respondeu a Jesus: Meu Senhor e MEU DEUS!" (João 20, 28)
     Como podemos ver, o Novo Testamento está cheio de citações que afirmam que Jesus é Deus.
     Quem crê diferente tem o direito de acreditar, mas crer que na divindade de Jesus "é o sinal distintivo da fé cristã" (conforme o Catecismo da Igreja Católica, 463).

sexta-feira, 17 de julho de 2015

terça-feira, 14 de julho de 2015

A Intercessão dos santos


     Há alguns anos atrás, uma amiga evangélica disse-me com convicção que não existe intercessão dos santos porque quando as pessoas morrem elas dormem e só acordarão no último dia, quando forem ressuscitadas.
     De imediato, não consegui aceitar esta definição porque, como católico, creio que podemos pedir a uma alma que morreu em Deus algo que para nós é difícil ou até mesmo impossível. Fazemos isso partindo do princípio de que se eu posso pedir a um irmão evangélico que ore por mim quando estou fragilizado, porque eu não poderia pedir a uma pessoa que está no Céu, em plena comunhão com Deus?
     Almas em comunhão com Deus são um caminho dentro do único caminho que é Jesus. Os santos são uma atualização de Cristo na História, eles são um jeito novo de viver o evangelho no contexto em que estiveram situados.

     Os evangélicos interpretam o "depois da morte" de maneira diferente dos católicos porque baseiam-se nas três passagens, abaixo:
1a Tessalonicenses 4, 13: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança”.
João 11, 11-14: “E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu".
Eclesiastes 9, 5-6.10: "Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem muito menos têm eles recompensa daí em diante; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio ou a sua inveja já pereceram; daí em diante, eles não têm parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque o lugar dos mortos, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.”
     Nesta última passagem os evangélicos acreditam que quando morre, além de dormir, a alma também não se lembra de nada que fez aqui na terra, não se recorda sequer de quem foi sua mãe, seus irmãos seus amigos, etc...

     Perguntemos com base no bom senso:

- Isso não é desumano e incoerente com o amor?

     Agora perguntemos com base bíblica:

- Como o Senhor Jesus declarará que "todas as vezes que fizermos o bem a um de seus irmãos mais pequeninos, foi a Ele mesmo que nós o fizemos". (Mateus 25, 40) se não nos lembrarmos de nada do que fizemos aqui, nesta vida atual?

     O que a passagem de Eclesiastes nos alerta é que a vida presente é uma oportunidade que não podemos desperdiçar. Devemos fazer as boas obras enquanto estamos vivos, "enquanto estamos debaixo do sol", porque depois que morrermos se esgotarão as chances de realizá-las. Devemos imitar Jesus conforme nossas forças. O Céu é para os combatentes e não para os que se consideram perfeitos e impecáveis.
     A fé católica ensina que na separação do corpo e da alma (a qual chamamos morte) o corpo adormece, mas a alma permanece viva em Deus. O corpo dorme na terra aguardando a ressurreição, mas a alma que vai para junto de Deus, e podemos comprovar isso nas passagens, abaixo:
"(Disse-lhe Jesus:) não lestes no livro de Moisés como Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados. (Marcos 12, 26-27)".
Apocalipse 6,9-10: "Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?" 
     Se as almas das pessoas mortas por testemunharem Jesus oram a Deus  (e aqui ainda não houve a ressurreição final), como elas podem estar dormindo?
Lucas 9, 28-31: "Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém."
    Se Moisés e Elias falaram com Jesus, como então os mortos dormem após a morte? 
     Jesus pecou? Uma vez que a Palavra de Deus diz:
"Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou A INVOCAÇÃO DOS MORTOS." (Deuteronômio 18,10-11)

   Não! Porque, como disse Santa Teresinha do Menino Jesus: "Quem morre em comunhão com Deus, não morre, entra na vida!"

   Quando dormimos para esse mundo acordamos para a vida eterna:
Hebreus 12, 22-23: "Vós, ao contrário, vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da assembléia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e DAS ALMAS DOS JUSTOS QUE CHEGARAM À PERFEIÇÃO".
     Se fala-se, nesta passagem, que nós nos aproximamos das almas dos justos que chegaram a perfeição (ou seja, dos santos), como, então, elas estão dormindo?

    O movimento evangélico nasceu para remover os excessos da Igreja Católica,  mas não podemos jogar fora aquilo que é um valor. Precisamos "Examinar tudo e abraçar o que é bom". (1a Tessalonicenses 5, 21).
     Pedir a intercessão dos santos não é algo obrigatório, mas torna-nos mais humanos, especialmente quando se trata de pedir a intercessão de Maria, a Mãe de Jesus! 
      O que a fé católica reza no "Creio em Deus Pai" é que existe a comunhão dos santos, existe uma comunhão de amor entre os que morreram em Cristo e os que esperam Cristo voltar e por meio desta comunhão somos beneficiados!

Leia mais clicando nos links:
Maria e
Provas Bíblicas a respeito do Purgatório

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Esquizofrenia Espiritual


    Às vezes, convivemos com pessoas cegas de espírito. Nós pensamos que renunciar a tudo por amor a Jesus, por amor a sua Palavra (sem reservas), por amor a uma obra de caridade que nos faz sair de nós mesmos e aliviar a dor de Cristo nas chagas dos próximo faz a vida valer a pena, compromete-nos com o Evangelho, torna-se para nós um remédio. Para a pessoa tudo isso é muito lindo, mas vem em segundo plano.
     A cegueira em relação a Cristo não é como a dos deficientes visuais; nesta não existem imagens. A cegueira em relação a Cristo mais se assemelha a ilusão dos esquizofrênicos; enquanto umas pessoas veem o mundo real, os esquizofrênicos veem o mundo imaginário. 
    Para muitos, a Palavra de Deus é relativizada e sem autoridade alguma.
    Nós que optamos por amar a Jesus como Ele nos amou devemos ter paciência com quem enxerga diferente, devemos convencê-los, na linguagem deles, que trocar o Céu pelos prazeres desta vida é loucura.
A vida é uma decisão prolongada.
    O que todo mundo vê nem sempre é cristão, o que é gostoso nem sempre é melhor, o que é convencional nem sempre é certo.

sábado, 4 de julho de 2015

Homossexualidade, o que dizer?


     Como havia prometido, estou relançando aqui no blog meu pequeno livro sobre homossexualidade.
    Este pequeno livro tem por objetivo aprofundar a reflexão sobre o assunto, minimizar os preconceitos (que mais deveriam se chamar depreciações) e conceder um posicionamento cristão para nós católicos e evangélicos.
Segue o link do livro:

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Maioridade Penal


     Penso que antes de se colocar em pauta a votação da maioridade penal, o Congresso Nacional deveria discutir a reforma carcerária. 
     O que adianta entregar menores e maiores infratores para a escola do crime nas penitenciárias para que depois de cumprido os anos de pena sem trabalhar saiam com uma mão na frente e outra atrás prontos para cometer assaltos e outros delitos? 
     Temos que nos importar com o futuro das pessoas ao invés de desejar-lhes o mal. São seres humanos (são da nossa espécie, embora não gostemos de pensar assim), eles podem não ter nossos princípios e valores, podem ser uma ameaça para a sociedade e por isso precisam ficar reclusos, mas devem ser tratados com dignidade.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Santa ou Dondoca?


     Para as mulheres que amam Jesus, Maria e o Céu que nos espera, tenho uma consideração a fazer. Não se pode ser "dondoca" e santa ao mesmo tempo. É preciso ter o perfume do Céu e muitas vezes o perfume de Cristo é o cheiro dos pobres, é o contato com os necessitados.
    Quem quiser ser "dondoca" tem duas alternativas possíveis, ser frustrada (que é a alternativa mais provável) ou ser rica e vazia.
    Não caia na famosa ilusão de pensar: "quando eu for rica, tiver uma vida confortável ajudarei quem precisa." A vida é agora, o Céu é logo! Somos como a flor dos campos "O sol se levanta, vem o calor, seca a erva, e lá se foi a sua beleza!" (Tiago 1, 11).
     Quem quiser ser santa terá apenas um destino: a felicidade em Nosso Senhor Jesus Cristo! Ainda que a candidata a santidade não consiga ser heroica a ponto de merecer a canonização, ela morrerá na amizade com Deus, na amizade sincera, com a consciência em paz de ter aliviado a dor dos pequeninos, dos pobres nos quais Cristo se esconde.