VIZUALIZAÇÕES

segunda-feira, 14 de julho de 2025

O Sofrimento Revela

    "Pela experiência do sofrimento eu consigo enxergar no outro se ele é bom ou mal." (Cristina Piva Colavite)

sábado, 12 de julho de 2025

A Origem

    Assim como na arvore da vida a arvore da morte também produz um fruto, um resultado de si. Jesus é sintese da mente de Deus Pai, a cabeça é o chefe de seu corpo espiritual, por isso Ele é chamado de Pai e não de Mãe, com o coração dEle, que, como afirma a Sagrada Escritura, é um coração de Mãe. O Céu que era Deus era a própria árvore da vida, que dava constantemente o seu fruto: o verbo, a Palavra Eterna que recriava desde então tudo o que era bom.

E a arvore da morte, do conhecimento do bem e do mal? Talvez fosse o proprio Inimigo que foi criado bom, mas ao ser foi provado criou em si a inveja, a tristeza diante do bem que Deus dá e não é o que corresponde as nossas expectativas, porque tudo o que foi criado o foi em primeiro lugar para o prazer de Deus - qualquer prazer que tenha Deus por secundário é pecado, então o portador da luz foi o primeiro a conhecer a ausência de Deus, não a ausência fruto de sua provação necessária: a noite escura da fé, e sim me refiro a ausência definitiva chamada pecado: servir a um prazer tendo Deus por finalidade secundária. O fruto dessa comunhão definitiva entre luz e trevas é a mentira. A mentira se tornou o fruto, a filha do Inimigo. Com a mentira, o mal entrou no mundo e agora muitas vezes o Inimigo sugere que conseguiremos sair sozinhos dessa realidade infectada pela mentira através de uma ferramenta que os seres humanos limitados não tinham no paraíso: a imaginação. Não era necessário imaginar um cenário melhor se tudo era excelente. Imaginação é diferente da ilusão. Imaginar é uma ferramenta; Iludir é uma atitude, um uso ruim da imaginação. Embora a imaginação possa servir para entendermos coisas, como serviam as parábolas contadas por Jesus, ela também pode ser usada para obter um prazer em que Deus fica em prioridade secundária, ou seja, um pecado.

A única forma de reverter essa realidade imperfeita é matando a Palavra decretada, e o Verbo foi cravado na cruz para que ressuscitando reformulasse tudo o que foi dito à espécie humana, e porque ainda sofremos? Porque a criação é feita primeiramente para o prazer de Deus não primeiramente para o nosso prazer. Deus é o centro, a finalidade do universo, não o homem, não criatura alguma. Deus mantém o sofrimento mesmo depois da cruz e ressureição de Jesus porque o motivo pelo qual o Senhor morreu não desapareceu. A consequência sim foi vencida: o Senhor possui as chaves da morte e do Inferno, mas não possui o coração, a sede das decisões, de cada seres humanos... A causa não é a consequência. A permissão de sermos tentados no paraíso incluiu a possibilidade de Deus arriscar tudo, inclusive a si mesmo na cruz, mas se o Inimigo não antecipasse as coisas, no devido tempo, no momento certo, o ser humano também experimentaria a provação da noite escura da fé, a ausência de Deus, porque para se tornar verdadeiramente um filho do Senhor a decisão dos humanos de servir ao objetivo do Universo tem que ser incondicional: o prazer de Deus deve estar acima da nossa compreensão.
Existe uma hierarquia a ser seguida; a hierarquia dá prazer a Deus.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

"Aquele que Disser ao Seu Irmão: "Louco" será condenado ao fogo da geena." (cf. Mateus 5, 22)

     Muito sofrimento na vida enlouquece quase qualquer pessoa.

Façamos

    "Façamos o homem a nossa imagem e semelhança, mas para isso, para darmos uma liberdade verdadeira, discernimento de seus atos e decisões as atitudes e escolhas de seus semelhantes, de seus contextos e herança genética, será necessário dar-nos a nós mesmos em um risco de "tudo ou nada": será preciso imolar um de nós em sacrifício para que, ao cancelar um decreto nosso, ao cravá-lo na cruz, possamos reformular a natureza deste homem que criaremos dando a Ele o Céu da nossa amizade eterna ou o destino do lixo eterno, se caso, infelizmente, este homem, a quem concederemos a oportunidade de ser chamado filho de Deus, optar inexoravelmente por seus achismos e apegos ao invés de confiar cegamente em nosso amor em um ato de abandono total ao qual, futuramente, será chamado fé, adesão conosco por uma decisão baseada em nosso histórico de amor e nem sempre baseada em uma lógica racional.

Nós três estamos de acordo?"

E então um enorme sim - que hoje os cientistas chamam de Big Bang - ressoou e continua ressoando no Universo!

Casamentos: Precisasse de Profetas que Incomodem e não Saiam da Igreja

Talvez os filhos da Igreja precisem estar dispostos a estar expostos a uma loucura santa, ao modo de São Francisco de Assis para que não fiquem expostos a insensatez e fiquem a disposição do que semeia a confusão.


Os casamentos não validos são aceitos por uma conveniência de achar que é muito difícil instruir os noivos no verdadeiro e profundo sentido do matrimônio; agindo assim os filhos da Igreja sacrificam vidas, famílias que tem uma alta chance de ser infeliz por falta de sabedoria; mas penso que não se deve negociar a verdade, abaixar o preço da santidade e sim confiar em um fiel abandono ao Espírito Santo, clama-lo porque foi que Ele guiasse a Igreja que Jesus arriscou tudo na cruz. No Espírito é necessário expor a verdade aos noivos e apenas apos uma decisão consciente destes declarar que são marido e mulher. Uma decisão que envolve até que a morte os separe não pode ser tomada ou concedida com negligência.




Eu diria que muitos casamentos hoje não são impossíveis de se vivenciar e sim que eles nunca existiram; o mistério é por que, em muitos casos, para Deus é melhor manter estas relações de "casamento"?

Depois da lei de moises onde a poligamia foi vedada, para o homem viver sua condição é necessário que a mulher seja fiel as suas promessas declaradas no altar e o respeito lá declarado claramente inclui o respeito a natureza da nossa espécie que clama geralmente mais no homem do que na mulher por reprodução; para a mulher viver sua condição é necessário que o homem seja fiel as suas promessas declaradas no altar e o respeito lá declarado claramente inclui o respeito a fragilidade e delicadeza física e emocional da mulher, por isso o amor entre os cônjuges é condição inegociável para um matrimônio valido. Quando o homem ama a mulher como Cristo amou a Igreja , ele está disposto a literalmente a morrer para não trai-la, mas como para a mulher a morte do marido é uma tragedia imensuravel ela também está disposta a morrer para si para não trai-lo em suas necessidades físicas e emocionais; apenas os cônjuges que estão dispostos a amar até a morte deveriam prometer um amor para a vida inteira!

Observações de Padrões ao Longo da História



Ao olhar a história da humanidade 

e também a história da salvação, nota-se um padrão de guerra espiritual.

Antes do nascimento de Moisés, o faraó fez um infanticídio em massa; antes da posse da terra de canã, os pagãos que lá habitaram faziam sacrifícios com seus próprios filhos, antes do nascimento do Senhor Jesus, Herodes fez outro infanticídio em massa, e agora, no levante do feminismo, o demônio fez talvez o mais longo infanticídio em massa da história através dos milhares de abortos que acontecem diariamente; 

Este último massacre de crianças foi bem orquestrado. O plano não começou no feminismo. A estratégia começou na apostasia. Sim, desde quando os cristãos começaram a se autointitular cristãos sem ler os evangelhos, ou seja, sem conhecer realmente Jesus, a dicotomia entre o comportamento e a crença gerou incontáveis anti-testemunhos. Não que conhecer Jesus livre as pessoas de traio-lo como Judas o fez, mas não conhece-lo é um ótimo pré-requisito para não agir como Ele agiria. Do machismo ao autoritarismo religioso, do preconceito aos frágeis e deficientes ao racismo e a escravidão, os menos favorecidos, em especial as mulheres foram bem machucados para que no empodeiramento que viria a seguir, elas estivessem dispostas a vender a alma do que arriscar se submeter a quem quer que seja; as mulheres em especial estiveram e continuam dispostas a sacrificar seus filhos, dentro e fora do ventre, do que se submeter ao marido ou estarem abertas a fertilidade e estarem confiantes apenas na palavra de Deus. Não. O imperativo hoje é: o amor próprio. Em nome de uma liberdade ao "meu ver", "conforme as minhas influências" e não conforme a palavra de Deus, o aborto, o anticoncepcional, os filhos sem o pai dentro de casa, a substituição da fé na escritura pela "tentativa de equiparação ao homem" falam mais alto. Então o Inimigo, que sempre controla quem escolhe a rebeldia, orquestra a maior matança de inocentes da história, e eu me pergunto, para que?

No egito, o fez na tentativa de impedir o nascimento de moisés; em belem, o fez na tentiva de impedir o nascimento de Jesus, e agora... bom creio que agora ele, que já é um derrotado, queira causar a maior dor possível ao Senhor.

Que sejamos vitimas e não algozes; que se depender de nós, digamos: é melhor obedecer (ao Senhor) do que sacrificar (inocentes) em nome de uma liberdade provisória prometida pelo inimigo.

Deus vencerá, ainda não pos um ponto final no sofrimento porque não pode desdizer-se, voltar atras em suas promessas, quer salvar os que ele escolheu.

Que possamos acelerar o nosso alivio que é também o alivio do nosso amado Deus. Que sejamos vitimas e não algozes.