Na revolução ocorrida nos anos 70/80, não foram exatamente os eletrônicos, as telas, que entreteram as crianças — até porque esses recursos ainda engatinhavam. Muitas crianças cresceram sem a presença ativa da mãe, que estava ocupada em “empoderar-se”, em “trabalhar fora”. Em muitos lares, o pai também estava ausente, de "corpo presente dentro de casa", calado, rígido, distraído pela televisão ou entregue ao vício da bebida.
Nesse cenário, quem ocupou o espaço de educação cultural e afetiva das crianças, adolescentes e jovens foram os conteúdos da grande mídia: músicas, filmes e programas de TV que, muitas vezes, transmitiam ideologias homossexuais e outros valores não cristãos. É curioso perceber como vários artistas, ícones daquela época, mais tarde se revelaram defensores de ideias que contrariam os princípios familiares tradicionais...
Os frutos disso estão visíveis hoje: a fragilização quase completa da célula essencial da sociedade — a família.
Do mesmo modo como a revolução sexual conseguiu resultados, a revolução virtual também vendo obtendo os seus... Para geração que foi criança nos anos 2000 e 2010, o papel de influência, desta vez ficou a cargo dos "desenhos coloridos", dos joguinhos de celular e, mais recentemente, das inteligências artificiais enquanto muitos pais ficaram (e ficam) tentando “ser feliz depois de velho(a)” deixando suas famílias, se emocionando sem compromisso, seja em cultos que não despertam nos fiéis a responsabilidade para com o matrimônio, seja em noitadas, bailes ou ainda seja desperdiçando boa parte do tempo em redes sociais ou vídeos de passatempo.
Mesmo com todo o acesso à informação e à possibilidade de reflexão, muitos crianças , ainda hoje , são expostas às telas de streaming com suas agendas transumanistas (visando propagar a mentalidade de que a união irreversível entre homem e máquina é o destino “natural” de nossa espécie…), tendo suas carências “supridas” por esses “entretenimentos” que vendem a ideia de que é uma boa abandonar o sentido da “vida eterna pela fé” pelo “sonho de ser um herói com superpoderes” vindos da tecnologia ateia, ou pelo sonho de ser “um personagem de anime ou de videogame” em alguma plataforma de imersão virtual.
No entanto, aqueles que investiram seu tempo do jeito certo, do jeito bíblico edificando sua casa sobre o princípio de amar como Jesus amou, serão salvos da enxurrada. Mas os que relativizaram a verdade, desprezaram as profecias, colherão — é com dor que digo — os frutos amargos, os filhos filhos da perdição que povoaram este mundo e, em breve, serão separados dos buscam a santidade — sim, isto não é uma metáfora - os eleitos serão arrebatados, resgatados de conviver com os "joios", com os que não possuem em si o trigo da vida consagrado no altar de cada Missa.
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