VIZUALIZAÇÕES

domingo, 29 de janeiro de 2017

Vício e falta de amor próprio

"Na verdade, o vício não sabe conviver com o amor próprio, eles não cabem na mesma sala, eles não falam a mesma língua, porque eles não lutam pelas mesmas questões. (...) A primeira coisa que o vício faz na vida da pessoa é minar a capacidade dela de decisão, retirar a liberdade interior. O vício invade terras que não são suas, mas passam a ser pelo tempo em que ele se estabelece ali. É o que chamamos de "uso capião". Após retirar a capacidade da pessoa decidir por si mesma, ele expulsa o amor próprio. (...) Quando o amor próprio esta em baixa tornamo-nos um presa fácil para o vício. Por isso é tão importante buscar no dia-a-dia a vida virtuosa fortalecendo a vontade através de uma boa leitura, de uma atividade física, de mudança de hábitos e cercando-se de pessoas boas que possam contribuir com nossas virtudes." (Padre Fábio de Melo - Programa Direção Espiritual - Dia 09 de março de 2016)

sábado, 28 de janeiro de 2017

Tratando dos confessores de mulheres, como quem tinha experiencia no assunto, São João da Cruz dizia que: "Afabilidades com mulheres não servem senão para desviar a afeição e fazer com que se saia com dano espiritual." (Obras Completas São João da Cruz - 7a. Edição - Página 74 - parágrafo 6)                                                                                                                                                                                   

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Espontâneo amor ao próximo

     "É verdade evidente que a compaixão pelo próximo cresce na medida em que a alma se une a Deus por amor. Porque, quanto mais ama, mais deseja que esse mesmo Deus seja amado e honrado por todos. E quanto mais deseja, tanto mais trabalha neste sentido, quer seja na oração como em todos os outros exercícios necessários e que estejam ao seu alcance. E é tão grande o ardor e tal a veemência de sua caridade, que estes "possuídos por Deus" não se podem contentar nem restringir apenas ao âmbito de seu proveito pessoal, antes, parecendo-lhes pouco irem sozinhos para o céu, procuram, com ânsias e celestiais afetos, com engenhosas diligências, levar também consigo muitas almas. Isto lhes provém do grande amor que têm a seu Deus e constitui fruto e efeitos próprios da perfeita oração e contemplação." (São João da Cruz - Obras Completas - 7a. Edição, Pág. 73)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Segredos do combate da oração

     "No combate da oração, temos de enfrentar, em nós e à nossa volta, concepções errôneas da oração. Alguns vêem nela uma simples operação psicológica; outros, um esforço de concentração para chegar ao vazio mental; outros ainda, reduzem-na a atitudes e palavras rituais. No inconsciente de muitos cristãos, rezar é uma ocupação incompatível com tudo o que têm de fazer: não têm tempo. Os que procuram a Deus na oração desanimam depressa, porque não sabem que a oração também vem do Espírito Santo e não somente de si próprios.
     Temos de enfrentar também certas mentalidades «deste mundo» que nos invadem, se não estivermos atentos. Por exemplo: só é verdadeiro o que se pode verificar pela razão e pela ciência (mas orar é um mistério que ultrapassa a nossa consciência e o nosso inconsciente); os valores são a produção e o rendimento (mas a oração é improdutiva, logo inútil); o sensualismo e o conforto são os critérios do verdadeiro, do bem e do belo (mas a oração (...) deixa-se encantar pela glória do Deus vivo e verdadeiro); em reação ao ativismo, temos a oração apresentada como fuga do mundo (mas a oração cristã não é uma saída da história nem um divórcio da vida).
     A dificuldade habitual da nossa oração é a distração. Pode ter por objeto as palavras e o seu sentido, na oração vocal, mais profundamente, pode incidir sobre Aquele a Quem rezamos, na oração vocal (litúrgica ou pessoal), na meditação e na contemplação. Partir à caça das distrações seria cair nas suas ciladas; basta regressar ao nosso coração: uma distração revela-nos aquilo a que estamos apegados e esta humilde tomada de consciência diante do Senhor deve despertar o nosso amor preferencial por Ele, oferecendo-Lhe decididamente o nosso coração para que Ele o purifique. É aí que se situa o combate: na escolha do Senhor a quem servir." (Catecismo da Igreja Católica, 2726-2727.2729)

domingo, 22 de janeiro de 2017

Contemplação

     A contemplação é a meditação na qual cada um adora o Deus que tem.
"A meditação é uma busca orante que põe em ação o pensamento, a imaginação, a emoção, o desejo. Tem por finalidade a apropriação crente do tema considerado, confrontado com a realidade da nossa vida." (Catecismo da Igreja Católica, 2723)
"A escolha do tempo e duração da contemplação depende duma vontade determinada, reveladora dos segredos do coração. Não se faz contemplação quando se tem tempo; ao contrário, arranja-se tempo para estar com o Senhor, com a firme determinação de não Lho retirar durante o caminho, sejam quais forem as provações e a aridez do encontro. Não se pode meditar sempre; mas pode-se entrar sempre em contemplação, independentemente das condições de saúde, trabalho ou afetividade. O coração é o lugar da busca e do encontro, na pobreza e na fé." (Catecismo da Igreja Católica, 2710)


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

"Joelhos dobrados são mais poderosos que a força dos punhos fechados" (autor desconhecido)

"Pela sua Palavra, Deus fala ao homem. É nas palavras, mentais ou vocais, que a nossa oração toma corpo. Mas o mais importante é a presença do coração Àquele a Quem falamos na oração. "Que a nossa oração seja atendida não depende da quantidade de palavras, mas do fervor das nossas almas" (São João Crisóstomo)." (Catecismo da Igreja Católica, 2700)

Daí a importância de colocarmos todo o nosso ser na oração!

"A necessidade de associar os sentidos (oração em voz alta) à oração interior corresponde a uma exigência da natureza humana. (...) Devemos rezar com todo o nosso ser para dar à nossa súplica a maior força possível." (Catecismo da Igreja Católica, 2702)

Maria, a Mãe da fé!

"Maria é «bendita entre as mulheres», porque acreditou no cumprimento da Palavra do Senhor (como disse Isabel em Lucas 1, 45). Assim como Abraão, pela sua fé, tornou-se bênção para todas as nações da terra, Maria, pela sua fé, tornou-se mãe de todos crentes, pois graças a ela todas as nações da terra recebem: Jesus, «o fruto bendito de seu ventre»." (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2676)

"Porque nos dá Jesus, seu Filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe (ela é a Mãe da fé); podemos confiar-lhe todas as nossas preocupações e pedidos: Maria ora por nós como orou por si própria: "Faça-se em Mim segundo a tua palavra" (Lucas 1, 38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com Ela à vontade de Deus: "Seja feita a vossa vontade".

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

"O louvor é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O, não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É. Participa da bem-aventurança dos corações puros que O amam na fé, antes de O verem na glória. Por ela, o Espírito junta-Se ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus e dá testemunho do Filho Único no qual fomos adotados e pelo qual glorificamos o Pai. O louvor integra as outras formas de oração e leva-as Aquele que delas é a fonte e o termo: «o único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos» (1 Cor 8, 6)." (Catecismo da Igreja Católica, 2639)
"A petição (ação de pedir) cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há-de vir, em conformidade com o ensinamento de Jesus. Há uma hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para o acolher e para cooperar com a sua vinda. Esta cooperação com a missão de Cristo e do Espírito Santo, que agora é a da Igreja, é o objeto da oração da comunidade apostólica. É a oração de Paulo, o apóstolo por excelência, que nos revela como a solicitude divina por todas as Igrejas deve animar a oração cristã. Pela oração, todo o cristão trabalha pela vinda do Reino." (Catecismo da Igreja Católica, 2632)