VIZUALIZAÇÕES

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sábado, 24 de maio de 2025

Aceita o que Te Acontece e eu Quero no Momento

    Após fortes sofrimentos e reiteradas orações, aprendi que, mais do que querer cumprir minhas obrigações para com Deus, preciso aceitar as condições em que Ele me quer atualmente. Aceitar dói menos; Deus não se alegra na dor em si e sim na transformação que apenas ela é capaz de realizar.

(24/05/2025)

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Separar e não casar com outra pessoa é um pecado grave se o motivo da separação não for grave



O Catecismo da Igreja Católica aborda a questão da separação de casais, especialmente quando não há motivos justos, enfatizando a indissolubilidade do matrimônio e as circunstâncias em que a separação pode ser considerada legítima. 







Indissolubilidade do Matrimônio 







A Igreja ensina que o matrimônio é uma união indissolúvel entre os cônjuges. O parágrafo 2382 do Catecismo afirma: 




“O Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. […] Entre batizados, o matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte.” 







Separação com Manutenção do Vínculo Matrimonial 







Em casos específicos, a separação dos cônjuges pode ser legítima, desde que o vínculo matrimonial seja mantido. O parágrafo 2383 esclarece: 




“A separação dos esposos com a manutenção do vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos previstos pelo Direito canônico. Se o divórcio civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o cuidado dos filhos ou a defesa do patrimônio, pode ser tolerado sem constituir uma falta moral.” 







Condenação do Divórcio Sem Motivo Justo 







A Igreja considera o divórcio, especialmente sem motivo justo, uma ofensa grave à lei natural. O parágrafo 2384 afirma: 




“O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal.” 







Situação do Cônjuge Injustamente Abandonado 







A Igreja reconhece a diferença entre o cônjuge que é vítima inocente do divórcio e aquele que, por sua própria culpa, destrói o matrimônio. O parágrafo 2386 destaca: 




“Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.” 







Separação Física em Casos Graves 







Quando a coabitação se torna praticamente impossível por motivos graves, a Igreja admite a separação física dos cônjuges, sem dissolução do vínculo matrimonial. O parágrafo 1649 explica: 




“Existem situações em que a coabitação matrimonial se torna praticamente impossível pelas mais diversas razões. Nestes casos, a Igreja admite a separação física dos esposos e o fim da coabitação. Os esposos não deixam de ser marido e mulher diante de Deus; não são livres para contrair uma nova união.” 




Em resumo, o Catecismo da Igreja Católica ensina que a separação de casais sem motivos justos é contrária à natureza do matrimônio. Entretanto, reconhece que, em situações específicas e graves, a separação pode ser tolerada, desde que o vínculo matrimonial seja preservado.

Comparando Deficiências

     Aos quase 44 anos de idade, descobri que para Deus é melhor uma pessoa irresponsável do que uma pessoa orgulhosa. Essa lógica é totalmente oposta à um mundo capitalista, focado em resultados.

sábado, 10 de maio de 2025

Assumiu Tudo e Fez Novas Todas as Coisas

    Para cancelar o decreto de “morrerás”, assumido pelo homem ao desobedecer a Deus, o Verbo precisou não apenas morrer no corpo, mas também na alma, não no sentido espiritual — pois aí tudo estaria perdido —, mas no sentido natural: consumido em seu ânimo de vida temporal. Partindo deste princípio, vemos que a maior dor humana não é física, mas imaterial. 
    Se bastasse ao Verbo morrer no corpo, uma simples condenação por enforcamento resolveria a questão. Não seria necessário ser traído por um amigo, rejeitado pelos chefes do povo — aqueles mesmos constituídos para preparar Israel para sua vinda —, nem ser alvo da carnificina dos pagãos, quando deveria ser Ele o Rei por quem os judeus dariam a própria vida para proteger. Não precisaria que Ele fosse desnudado diante de todos, escarnecido, ridicularizado, tratado como criminoso hediondo. Tampouco sentir-se rejeitado pela pessoa que mais amava: sentir-se abandonado pelo próprio Deus. 
    Tudo isso foi necessário para matar não apenas o corpo, mas a alma santa de Jesus. Ao assumir inteiramente nossa natureza na encarnação e morrer plenamente na carne — ou seja, no corpo físico e na alma que sustenta esta existência passageira que chamamos de vida — o Verbo cancelou o documento que nós mesmos redigimos contra nós, ao gravarmos nossos pecados em nossa história de vida pessoal. 
    Por isso, quando Nosso Senhor afirma ser o Caminho, o modelo e a porta; quando declara que, onde Ele estiver, ali também estará seu discípulo; e quando adverte que, se trataram mal o Senhor da casa, o mesmo fariam aos servos — Ele deixa claro que, para nós, também não há outro caminho. Não existe outra alternativa de sermos verdadeiramente felizes, de sermos resgatados do pecado, senão morrendo na carne: no corpo físico e na alma que sustenta esta existência efêmera (ameaçada de desaparecer brevemente). 
    Em comunhão com Aquele que venceu a nossa morte espiritual, também nós não morreremos no espírito, também não nos separaremos do amor de Deus, também ressuscitaremos na carne — corpo e alma — e viveremos plenamente na eternidade!



quinta-feira, 1 de maio de 2025

Você acha o mundo injusto?

      Que todas as vezes que vier o pensamento em nossas mentes de que a vida é injusta, lembremos deste versículo: "Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornássemos justiça de Deus." (2a. Corítinios 5, 21)" Ou seja, nós somos a justiça que Deus quer operar no mundo, o olhar de esperança que Deus quer oferecer ao desanimado, a alegria do amor que um ambiente de ódio quer testemunhar, o apoio que uma pessoa rebelde nunca recebeu; Deus age por mãos humanas; amados pelo Senhor, sentindo sua presença por meio da oração e amor dos verdadeiros discípulos de Cristo, podemos levar ao mundo o que o mundo no fundo tanto anseia: a manifestação dos Filhos de Deus!