VIZUALIZAÇÕES

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Telas ou Altar: Quem Educou Nossos Filhos?

    Na revolução ocorrida nos anos 70/80, não foram exatamente os eletrônicos, as telas, que entreteram as crianças — até porque esses recursos ainda engatinhavam. Muitas crianças cresceram sem a presença ativa da mãe, que estava ocupada em “empoderar-se”, em “trabalhar fora”. Em muitos lares, o pai também estava ausente, de "corpo presente dentro de casa", calado, rígido, distraído pela televisão ou entregue ao vício da bebida.
    Nesse cenário, quem ocupou o espaço de educação cultural e afetiva das crianças, adolescentes e jovens foram os conteúdos da grande mídia: músicas, filmes e programas de TV que, muitas vezes, transmitiam ideologias homossexuais e outros valores não cristãos. É curioso perceber como vários artistas, ícones daquela época, mais tarde se revelaram defensores de ideias que contrariam os princípios familiares tradicionais...
   Os frutos disso estão visíveis hoje: a fragilização quase completa da célula essencial da sociedade — a família.
   Do mesmo modo como a revolução sexual conseguiu resultados, a revolução virtual também vendo obtendo os seus... Para geração que foi criança nos anos 2000 e 2010, o papel de influência, desta vez ficou a cargo dos "desenhos coloridos", dos joguinhos de celular e, mais recentemente, das inteligências artificiais enquanto muitos pais ficaram (e ficam) tentando “ser feliz depois de velho(a)” deixando suas famílias, se emocionando sem compromisso, seja em cultos que não despertam nos fiéis a responsabilidade para com o matrimônio, seja em noitadas, bailes ou ainda seja desperdiçando boa parte do tempo em redes sociais ou vídeos de passatempo.
    Mesmo com todo o acesso à informação e à possibilidade de reflexão, muitos crianças , ainda hoje , são expostas às telas de streaming com suas agendas transumanistas (visando propagar a mentalidade de que a união irreversível entre homem e máquina é o destino “natural” de nossa espécie…), tendo suas carências “supridas” por esses “entretenimentos” que vendem a ideia de que é uma boa abandonar o sentido da “vida eterna pela fé” pelo “sonho de ser um herói com superpoderes” vindos da tecnologia ateia, ou pelo sonho de ser “um personagem de anime ou de videogame” em alguma plataforma de imersão virtual.

    No entanto, aqueles que investiram seu tempo do jeito certo, do jeito bíblico edificando sua casa sobre o princípio de amar como Jesus amou, serão salvos da enxurrada. Mas os que relativizaram a verdade, desprezaram as profecias, colherão — é com dor que digo — os frutos amargos, os filhos filhos da perdição que povoaram este mundo e, em breve, serão separados dos buscam a santidade — sim, isto não é uma metáfora - os eleitos serão arrebatados, resgatados de conviver com os "joios", com os que não possuem em si o trigo da vida consagrado no altar de cada Missa.

sábado, 24 de maio de 2025

Aceita o que Te Acontece e eu Quero no Momento

    Após fortes sofrimentos e reiteradas orações, aprendi que, mais do que querer cumprir minhas obrigações para com Deus, preciso aceitar as condições em que Ele me quer atualmente. Aceitar dói menos; Deus não se alegra na dor em si e sim na transformação que apenas ela é capaz de realizar.

(24/05/2025)

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Separar e não casar com outra pessoa é um pecado grave se o motivo da separação não for grave



O Catecismo da Igreja Católica aborda a questão da separação de casais, especialmente quando não há motivos justos, enfatizando a indissolubilidade do matrimônio e as circunstâncias em que a separação pode ser considerada legítima. 







Indissolubilidade do Matrimônio 







A Igreja ensina que o matrimônio é uma união indissolúvel entre os cônjuges. O parágrafo 2382 do Catecismo afirma: 




“O Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. […] Entre batizados, o matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte.” 







Separação com Manutenção do Vínculo Matrimonial 







Em casos específicos, a separação dos cônjuges pode ser legítima, desde que o vínculo matrimonial seja mantido. O parágrafo 2383 esclarece: 




“A separação dos esposos com a manutenção do vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos previstos pelo Direito canônico. Se o divórcio civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o cuidado dos filhos ou a defesa do patrimônio, pode ser tolerado sem constituir uma falta moral.” 







Condenação do Divórcio Sem Motivo Justo 







A Igreja considera o divórcio, especialmente sem motivo justo, uma ofensa grave à lei natural. O parágrafo 2384 afirma: 




“O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal.” 







Situação do Cônjuge Injustamente Abandonado 







A Igreja reconhece a diferença entre o cônjuge que é vítima inocente do divórcio e aquele que, por sua própria culpa, destrói o matrimônio. O parágrafo 2386 destaca: 




“Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.” 







Separação Física em Casos Graves 







Quando a coabitação se torna praticamente impossível por motivos graves, a Igreja admite a separação física dos cônjuges, sem dissolução do vínculo matrimonial. O parágrafo 1649 explica: 




“Existem situações em que a coabitação matrimonial se torna praticamente impossível pelas mais diversas razões. Nestes casos, a Igreja admite a separação física dos esposos e o fim da coabitação. Os esposos não deixam de ser marido e mulher diante de Deus; não são livres para contrair uma nova união.” 




Em resumo, o Catecismo da Igreja Católica ensina que a separação de casais sem motivos justos é contrária à natureza do matrimônio. Entretanto, reconhece que, em situações específicas e graves, a separação pode ser tolerada, desde que o vínculo matrimonial seja preservado.

Comparando Deficiências

     Aos quase 44 anos de idade, descobri que para Deus é melhor uma pessoa irresponsável do que uma pessoa orgulhosa. Essa lógica é totalmente oposta à um mundo capitalista, focado em resultados.

sábado, 10 de maio de 2025

Assumiu Tudo e Fez Novas Todas as Coisas

    Para cancelar o decreto de “morrerás”, assumido pelo homem ao desobedecer a Deus, o Verbo precisou não apenas morrer no corpo, mas também na alma, não no sentido espiritual — pois aí tudo estaria perdido —, mas no sentido natural: consumido em seu ânimo de vida temporal. Partindo deste princípio, vemos que a maior dor humana não é física, mas imaterial. 
    Se bastasse ao Verbo morrer no corpo, uma simples condenação por enforcamento resolveria a questão. Não seria necessário ser traído por um amigo, rejeitado pelos chefes do povo — aqueles mesmos constituídos para preparar Israel para sua vinda —, nem ser alvo da carnificina dos pagãos, quando deveria ser Ele o Rei por quem os judeus dariam a própria vida para proteger. Não precisaria que Ele fosse desnudado diante de todos, escarnecido, ridicularizado, tratado como criminoso hediondo. Tampouco sentir-se rejeitado pela pessoa que mais amava: sentir-se abandonado pelo próprio Deus. 
    Tudo isso foi necessário para matar não apenas o corpo, mas a alma santa de Jesus. Ao assumir inteiramente nossa natureza na encarnação e morrer plenamente na carne — ou seja, no corpo físico e na alma que sustenta esta existência passageira que chamamos de vida — o Verbo cancelou o documento que nós mesmos redigimos contra nós, ao gravarmos nossos pecados em nossa história de vida pessoal. 
    Por isso, quando Nosso Senhor afirma ser o Caminho, o modelo e a porta; quando declara que, onde Ele estiver, ali também estará seu discípulo; e quando adverte que, se trataram mal o Senhor da casa, o mesmo fariam aos servos — Ele deixa claro que, para nós, também não há outro caminho. Não existe outra alternativa de sermos verdadeiramente felizes, de sermos resgatados do pecado, senão morrendo na carne: no corpo físico e na alma que sustenta esta existência efêmera (ameaçada de desaparecer brevemente). 
    Em comunhão com Aquele que venceu a nossa morte espiritual, também nós não morreremos no espírito, também não nos separaremos do amor de Deus, também ressuscitaremos na carne — corpo e alma — e viveremos plenamente na eternidade!



quinta-feira, 1 de maio de 2025

Você acha o mundo injusto?

      Que todas as vezes que vier o pensamento em nossas mentes de que a vida é injusta, lembremos deste versículo: "Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornássemos justiça de Deus." (2a. Corítinios 5, 21)" Ou seja, nós somos a justiça que Deus quer operar no mundo, o olhar de esperança que Deus quer oferecer ao desanimado, a alegria do amor que um ambiente de ódio quer testemunhar, o apoio que uma pessoa rebelde nunca recebeu; Deus age por mãos humanas; amados pelo Senhor, sentindo sua presença por meio da oração e amor dos verdadeiros discípulos de Cristo, podemos levar ao mundo o que o mundo no fundo tanto anseia: a manifestação dos Filhos de Deus!