A mulher acalma sem fazer o homem perder a força, diferentemente de vícios e outros outras formas que acalmam, mas nos tiram algo de bom. Em contraponto, o homem protege a mulher com uma proteção da qual ela necessita, e ambos saem lucrando quando cumprem seus papéis.
Em um bom relacionamento, a mulher entende quando o homem se mostra mais frágil ou reflete um pouco parecendo inseguro antes de tomar uma atitude para protegelê-la e mantelê-la em segurança. O homem precisa ser maduro e entender que nem sempre a mulher pode acalmá-lo e que é importante ele ter equilíbrio emocional, permitindo que a mulher também tenha seus momentos de fragilidade emocional para que, após um curto período, ambos retorne mais fortes as suas funções principais.
Se Deus criou o homem bom porque ele ficou triste, de forma de que Deus precisou dar um sono profundo para Adão e dele tirar a mulher? Tristeza significa insatisfação. Se o homem não estava incompleto - porque a mulher mesmo saiu de dentro do homem, de sua costela - porque este estava insatisfeito? Na verdade, o homem sentiu falta de conversar, de ter uma igual! Por isso Deus desmembrou o homem em homem e mulher, de maneira que, na conversa, no encaixe das ideias, na compreensão mútua - por isso na paciência e consideração das diferenças de ambos - se tornem satisfeitos, felizes outra vez.
Quando a mulher não pode fornecer suporte nessa área de calmaria, o homem se acalma através da ordenação de si: organizando seus horários, suas coisas, seu ambiente.
Quando a mulher - por uma razão ou outra - não pode ter a sensação de ser protegida pelo homem, ela pode e deve buscar essa compensação na oração porque Deus tudo rege e inclusive sustenta o mundo com poder de sua palavra. A proteção divina é superior à masculina. Para estar em paz a mulher pode seguir o exemplo da Virgem Maria que tudo ouvia e guardava meditando a palavra em seu coração.
O que me acalma é a beleza e a doçura. A simetria, a organização das coisas, é uma forma de beleza enquanto que a poesia é uma outra forma de doçura .
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