VIZUALIZAÇÕES

domingo, 3 de março de 2024

Para que ter ansiedade?

   Para que ter medo de perder? 
    Por que se identificar deficiente, deficiente de um amor externo? Embora isso seja verdade, não depende da nossa vontade preencher esta carência; dependerá sempre de duas outras pessoas: de Deus e de um outro ser humano; são dois outros entes, dotados de liberdade, e, no fórum íntimo de cada um, é vedada a nossa entrada sem autorização.
    O mais correto, o mais inteligente é a conduta de uma criança que conhece bem o pai e a mãe que tem, que não tem dúvidas sobre a bondade de seus responsáveis; esta é a escolha certa: conhecer a Deus e ter um relacionamento próximo com a Mãe do Céu para, a partir deste conhecimento, abandonar-se ao seu querer. Escrevi “no seu querer”, no singular mesmo, porque a vontade da Virgem Maria é sempre que façamos o que Jesus nos disser ao passo que o desejo de Nosso Senhor Jesus Cristo é que a vontade do Pai seja feita assim na Terra como no Céu, ou seja, o querer no Céu é único!
    É fato: nosso Criador nos fez carentes; estamos sempre sentindo a falta de coisas básicas, essenciais: um abraço, um amigo, um copo de água para matar a sede, um alimento para saciar a fome, uma temperatura adequeada para estarmos confortáveis. O fundamental frequentemente nos falta e exigir que ele sempre seja suprido em quaisquer circunstâncias é perigoso, corre-se o risco de pensar que ter o mínimo é o sentido da vida sendo que não é: o sentido aqui, desta existência efêmera é a confiança!
    Creio na bondade dos meus pais porque conheço quem são, convivo com eles, sei o que lhes aflige, sei do que são capazes. Eles sabem das coisas; eles veem de cima! Eu, pequeno de estatura espiritual, tenho visão limitada.
    Os maus odeiam o Altíssimo porque não o conhecem; decidiram-se pelo que acham melhor, acreditam no que bem entendem.
   Os bons se tornam bons porque convivem com a Trindade, modelo de toda bondade e doçura!

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