Em Gênesis, o Senhor disse à serpente: "porei ódio entre ti e a Mulher (note que o Senhor não se referiu à Eva por Eva e sim por Mulher) entre a tua descendência e a dela. Esta te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gênesis 3, 15)
No alto da cruz, no momento em que Jesus esmagava a cabeça da serpente através da sua obediência perfeita ao Pai, o Senhor Jesus não chama a sua mãe de mãe, mas sim de mulher.
"Mulher eis aí o teu filho; filho eis aí a tua mãe". (João 19, 26)
Se somos a descendência de Jesus, também somos a descendência de Maria.
A maternidade de Maria sempre foi uma verdade inquestionável na Igreja desde o seu início até aproximadamente 1600 anos. O próprio Martim Lutero era devoto de Nossa Senhora!
Somente que agora, nos últimos dias, o inimigo - pai da mentira - incutiu em muitos protestantes a aversão pela mãe do Senhor Jesus. Mas que absurdo! Ter repulsa pela mãe do meu Senhor e meu Deus, por aquela que foi escolhida para conceber e para revestir de carne o verbo eterno?
O sangue vertido na cruz é o sangue de Maria!
O diabo é o gênio da mentira, mas é inadmissível dar a vitória à ele; aceitar, em nossos corações, qualquer hostilidade pela mãe do nosso melhor amigo...
Maria é a Mulher das bodas de Caná e do momento da cruz;
Maria é a Mulher de Gênesis 3 e de Apocalipse 12!
"Maria deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como 'primogénito de muitos irmãos' (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe" (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 63 - Concílio do Vaticano II)
