VIZUALIZAÇÕES

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A Mulher Sábia Edifica a Sua Casa

    "Se a mulher desce daquele trono real, a que foi elevada pelo Evangelho dentro de casa, ela rapidamente volta à antiga servidão e degradação sob o domínio do homem, como se via nos tempos do paganismo." (Papa Leão XIII - Arcanum Divinae Sapientiae, 1988)

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Porquê Deus se esconde: crescimento

    Hoje me ocorreu a lembrança de um vídeo que vi em que um professor e pesquisador especialista em desenvolvimento de Inteligência Artificial falou de uma experiencia que teve em sala de aula. Ele pediu a um grupo de alunos que fizesse um trabalho de história usando Inteligência Artificial e solicitou a um outro que usasse os recursos de biblioteca, livros, etc. No dia seguinte o primeiro entregou o trabalho e uma semana depois o outro o fez, entretanto, o resultado ficou parecido. Depois de um mês, o professor perguntou o que ambos os grupos haviam aprendido com a tarefa. O primeiro grupo não lembrava mais do trabalho, porque fizeram-no feito muito rapido, ao passo que o outro, que demorou bem mais para entregar, lembrou de detalhes e também do conhecimento que obtiveram através da pesquisa. Esta experiência levou a conclusão de que o ser humano, em geral, necessita de sofrimento e de tempo, para compreender algumas coisas; verdade, a maioria das coisas. Esta é uma das razões pelas quais Deus, o sumo bem, a satisfação dos anseios de nossos corações, não se revela de uma vez a nós; um dos motivos de não se manifestar a nós é a nossa condição de demandar tempo para incorporar novos conhecimentos.

    Outro exemplo sobre essa reflexão é uma das pregações antigas do padre Fábio de Mello na qual ele disse que se durante o processo de transformação da lagarta em borboleta, alguém pode "querer facilitar as coisas" por achar que, na dor de sair do casulo, a larva está sofrendo demais; alguém pode fazer um pequeno corte no casulo, e então a larva não vai conseguir "virar"  borboleta, ela vai cair no chão e morrer... Ou seja, o processo de sofrimento que a transformação impõe é indispensável para a liberdade e autonomia que virá num  futuro.

É isso.

    Os sanguíneos me ensinam o que Jesus veio aqui ensinar: que para ser instrumento de mudança em uma pessoa, você precisa investir o que você tem de mais caro na sua vida: o seu tempo, conviver com quem você quer ser ferramenta de transformação, pois o testemunho no dia a dia é o fator que realmente converte alguém.
     Não há maior amor do que dar a vida por seus amigos, e não há maior demonstração de dar a vida do que investir tempo na convivência com quem escolhemos amar.

domingo, 1 de junho de 2025

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Telas ou Altar: Quem Educou Nossos Filhos?

    Na revolução ocorrida nos anos 70/80, não foram exatamente os eletrônicos, as telas, que entreteram as crianças — até porque esses recursos ainda engatinhavam. Muitas crianças cresceram sem a presença ativa da mãe, que estava ocupada em “empoderar-se”, em “trabalhar fora”. Em muitos lares, o pai também estava ausente, de "corpo presente dentro de casa", calado, rígido, distraído pela televisão ou entregue ao vício da bebida.
    Nesse cenário, quem ocupou o espaço de educação cultural e afetiva das crianças, adolescentes e jovens foram os conteúdos da grande mídia: músicas, filmes e programas de TV que, muitas vezes, transmitiam ideologias homossexuais e outros valores não cristãos. É curioso perceber como vários artistas, ícones daquela época, mais tarde se revelaram defensores de ideias que contrariam os princípios familiares tradicionais...
   Os frutos disso estão visíveis hoje: a fragilização quase completa da célula essencial da sociedade — a família.
   Do mesmo modo como a revolução sexual conseguiu resultados, a revolução virtual também vendo obtendo os seus... Para geração que foi criança nos anos 2000 e 2010, o papel de influência, desta vez ficou a cargo dos "desenhos coloridos", dos joguinhos de celular e, mais recentemente, das inteligências artificiais enquanto muitos pais ficaram (e ficam) tentando “ser feliz depois de velho(a)” deixando suas famílias, se emocionando sem compromisso, seja em cultos que não despertam nos fiéis a responsabilidade para com o matrimônio, seja em noitadas, bailes ou ainda seja desperdiçando boa parte do tempo em redes sociais ou vídeos de passatempo.
    Mesmo com todo o acesso à informação e à possibilidade de reflexão, muitos crianças , ainda hoje , são expostas às telas de streaming com suas agendas transumanistas (visando propagar a mentalidade de que a união irreversível entre homem e máquina é o destino “natural” de nossa espécie…), tendo suas carências “supridas” por esses “entretenimentos” que vendem a ideia de que é uma boa abandonar o sentido da “vida eterna pela fé” pelo “sonho de ser um herói com superpoderes” vindos da tecnologia ateia, ou pelo sonho de ser “um personagem de anime ou de videogame” em alguma plataforma de imersão virtual.

    No entanto, aqueles que investiram seu tempo do jeito certo, do jeito bíblico edificando sua casa sobre o princípio de amar como Jesus amou, serão salvos da enxurrada. Mas os que relativizaram a verdade, desprezaram as profecias, colherão — é com dor que digo — os frutos amargos, os filhos filhos da perdição que povoaram este mundo e, em breve, serão separados dos buscam a santidade — sim, isto não é uma metáfora - os eleitos serão arrebatados, resgatados de conviver com os "joios", com os que não possuem em si o trigo da vida consagrado no altar de cada Missa.

sábado, 24 de maio de 2025

Aceita o que Te Acontece e eu Quero no Momento

    Após fortes sofrimentos e reiteradas orações, aprendi que, mais do que querer cumprir minhas obrigações para com Deus, preciso aceitar as condições em que Ele me quer atualmente. Aceitar dói menos; Deus não se alegra na dor em si e sim na transformação que apenas ela é capaz de realizar.

(24/05/2025)

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Separar e não casar com outra pessoa é um pecado grave se o motivo da separação não for grave



O Catecismo da Igreja Católica aborda a questão da separação de casais, especialmente quando não há motivos justos, enfatizando a indissolubilidade do matrimônio e as circunstâncias em que a separação pode ser considerada legítima. 







Indissolubilidade do Matrimônio 







A Igreja ensina que o matrimônio é uma união indissolúvel entre os cônjuges. O parágrafo 2382 do Catecismo afirma: 




“O Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. […] Entre batizados, o matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte.” 







Separação com Manutenção do Vínculo Matrimonial 







Em casos específicos, a separação dos cônjuges pode ser legítima, desde que o vínculo matrimonial seja mantido. O parágrafo 2383 esclarece: 




“A separação dos esposos com a manutenção do vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos previstos pelo Direito canônico. Se o divórcio civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o cuidado dos filhos ou a defesa do patrimônio, pode ser tolerado sem constituir uma falta moral.” 







Condenação do Divórcio Sem Motivo Justo 







A Igreja considera o divórcio, especialmente sem motivo justo, uma ofensa grave à lei natural. O parágrafo 2384 afirma: 




“O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal.” 







Situação do Cônjuge Injustamente Abandonado 







A Igreja reconhece a diferença entre o cônjuge que é vítima inocente do divórcio e aquele que, por sua própria culpa, destrói o matrimônio. O parágrafo 2386 destaca: 




“Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.” 







Separação Física em Casos Graves 







Quando a coabitação se torna praticamente impossível por motivos graves, a Igreja admite a separação física dos cônjuges, sem dissolução do vínculo matrimonial. O parágrafo 1649 explica: 




“Existem situações em que a coabitação matrimonial se torna praticamente impossível pelas mais diversas razões. Nestes casos, a Igreja admite a separação física dos esposos e o fim da coabitação. Os esposos não deixam de ser marido e mulher diante de Deus; não são livres para contrair uma nova união.” 




Em resumo, o Catecismo da Igreja Católica ensina que a separação de casais sem motivos justos é contrária à natureza do matrimônio. Entretanto, reconhece que, em situações específicas e graves, a separação pode ser tolerada, desde que o vínculo matrimonial seja preservado.